Troca de óleo é um dos procedimentos básicos da manutenção preventiva automotiva. Mas o que você acha da troca de óleo de R$100 mil do Bugatti Veyron? Acrescente o custo de reposição dos pneus do hiperesportivo, feitos especialmente para ele pela Michelin e que duram míseros 4000km, além de custar US$ 30 mil o jogo. Considere a média de 4,6km/l quando guiado de forma consciente e de incríveis 3 litros de combustível por km rodado, quando em aceleração máxima para ir além dos 400km/h. São números que deixam claro que manter essa máquina é para poucos.
Os hiperesportivos como um Bugatti Veyron Mansory Vivere, avaliado em R$ 15 milhões, exige uma fortuna quando é necessário trocar o óleo de seu motor. O proprietário de um desses modelos em Las Vegas, EUA, gastou o preço de um sedã médio para fazer o procedimento: US$ 21 mil para um procedimento feito anualmente.
Dificuldades do procedimento
Com um gigantesco motor W16 8.0 quadriturbo em posição central-traseira, ele gera mais de 1.000cv de potência. Considerando que ele está num veículo baixo e relativamente pequeno com 4,46 de comprimento e 2,71 de entre-eixos não há espaço sobrando para a execução do trabalho. A dificuldade e o alto custo está na complexidade do processo, o que “justifica” a troca de óleo de R$100 mil e que começa antes mesmo de levantar o carro, posicionando-o corretamente no elevador.
Uma vez suspenso, é preciso remover uma série de componentes apenas para ter acesso a área de trabalho. Isso inclui tirar as rodas dos dois lados, o para-choque traseiro, vários painéis de fibra de carbono, parte da tubulação de combustível, dentre outros componentes.
Não há um único bujão para drenagem de óleo como nos nossos carros tradicionais. Os 16 litros do espesso óleo Castrol 10W60 são drenados por 16 bujões espalhados sob o bloco do motor.
O Veyron do vídeo é da Royalty Exotic Cars, empresa especializada em aluguel de carros exóticos.
Abaixo o icônico video do Veyron, rompendo a barreira do 400km/h.