O TOP 20 – carros mais caros do mundo é uma lista publicada pela conceituada revista Motor Trend, e contempla carros novos que estão ou ainda vão entrar em produção e são homologados para uso nas ruas. Não entraram na lista, protótipos e carros de pista.
Para uma pequena parcela de entusiastas do mundo automotivo, o orçamento não é um problema. Nesses casos a porta para o mundo dos super carros se abre com opções super esportivas ou super luxuosas. Além disso, muitos desses carros são entregues e vão direto para grandes coleções, fazendo companhia para outras estrelas dentro de garagens superlativas e muitas vezes são usados apenas em situações raras e especiais.
20º – McLaren Elva – $1.695.500,00
O carro mais “barato” do nosso TOP 20 – carros mais caros do mundo é o McLaren Elva. Com motor 4.0 V8 turbo de 815cv de potência e 81,5 kgfm de torque, o superesportivo acelera de 0 a 100 km/h em menos de três segundos, e chega os 200 km/h em 6,7 segundos. Essa força é direcionada para as rodas traseiras pela transmissão automatizada de sete marchas e dupla embreagem, com função Launch Control.
Com chassi de fibra de carbono, sem para-brisa e sem espelhos retrovisores, o superesportivo conversível de dois lugares foi feito para quem quer sentir o genuíno prazer ao dirigir. O seu visual reforça isso nos menores detalhes. Segundo a McLaren, o motorista pode usar capacete se preferir, mas todo o modelo foi projetado para oferecer o máximo em segurança para os passageiros na cabine.
O Sistema de Gerenciamento Ativo de Ar do Elva é uma inovação mundial. Usa dois elementos esculpidos para guiar o ar em alta velocidade sobre a cabine, criando uma zona sem turbulência para o motorista e o passageiro para total conforto e controle. E apesar de não ter teto, o Elva gera grande downforce com o spoiler traseiro ativo de fibra de carbono. Ele muda de posição para manter o equilíbrio aerodinâmico perfeito e instantaneamente se torna um freio a ar para adicionar grande poder de parada quando necessário. No espírito da Fórmula 1, há também um modo DRS automático para reduzir o arrasto e aumentar a aceleração.
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19º – Koenigsegg Gemera – $1.800.000,00
Imagine a cena: você sai de casa para jantar fora e leva sua esposa e os 2 filhos. Mas na garagem tem um Koenigsegg Gemera, um super carro para 4 lugares que tem 1.723 cv, vai de zero a 100 km/h em 1,9 segundo e alcança facilmente os 400km/h, sendo mais rápido até que os carros de fórmula 1.
O sistema motriz que move esse monstro é composto por quatro motores, sendo três elétricos e um a combustão. Esse conjunto é híbrido plug-in e o propulsor-gerador é um incrível e pequeno motor de três cilindros. Com 2.0 litros e sem comandos de válvulas, ele entrega 600cv a 7.500 rpm e 61 kgfm entre 2.000 e 7.000 rpm, sendo considerado o motor três cilindros mais potente do mundo. Ele usa dois turbo compressores em paralelo, mas em rotações baixas, usa somente um deles, assim como apenas uma das válvulas de escape, para manter a pressão alta. O motor tem cárter seco para reduzir sua altura na plataforma e pesa apenas 70 kg.
Internamente, o espaço para 4 ocupantes é melhor do que muitos esportivos que você conhece, em virtude do entre-eixos de 3 metros, mas a altura é diminuta. O sistema de entretenimento tem uma enorme tela flutuante, além de outra para o cluster e mais duas que substituem os espelhos retrovisores. Há internet wifi e carregadores por indução no banco traseiro e o ar-condicionado é de três zonas. Os bancos tem estrutura de fibra de carbono e tem ótimo encaixe para todos os ocupantes
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18º – Bentley Mulliner Bacalar – $1.900.000,00 (estimado)
O Bentley Mulliner Bacalar é o próximo nesse TOP 20 – carros mais caros do mundo. A montadora é conhecida pelo extremo luxo e requinte dos seus modelos. Prova disso é o acabamento com detalhes internos em madeira com séculos de idade.
Com produção limitada a apenas 12 unidades, a construção é totalmente artesanal e customizável. O desenvolvimento do Bentley Mulliner Bacalar ficou a cargo da Mulliner, uma empresa que opera desde 1559 e cujos registros históricos indicam que a familia produzia carruagens ainda durante o reinado da rainha Elizabeth I que reinou entre 1558 e 1603. A Mulliner atualmente faz parte da divisão de projetos especiais da Bentley. A inspiração do nome vem de um lago mexicano conhecido pelas belezas naturais.
A montadora ressalta que a madeira usada no acabamento é de árvores caídas naturalmente na região inglesa de East Anglia. Ela passa por um cuidadoso processo de secagem, mantendo sua aparência original e não se deteriorando com o passar dos anos. Além disso, a exclusividade do projeto também inclui uma tinta de cascas de arroz que ressalta e dá brilho à pintura. Tudo isso em contra ponto a outros detalhes de acabamento que usam materiais atuais como fibra de carbono, titânio e bronze.
O coração dessa obra de arte sobre rodas é um motor de 12 cilindros 6.0 turbo de 650cv e 91,8kgfm de torque. Acoplada a uma dupla embreagem e transmissão de oito velocidades, o 0-100 km/h é feito em apenas 3,5 segundos e a máxima chega a 322 km/h.
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17º – Ferrari Monza SP – $2.000.000,00 (estimado)
A Ferrari não ficaria de fora desse TOP 20 – carros mais caros do mundo. Esse é o Monza SP. São duas versões, para 1 ou 2 ocupantes, batizadas de SP1 e SP2. Elas são os primeiros modelos da nova série Icona da Ferrari, que segundo a montadora, nasceu para ter modelos que evoquem o estilo Ferrari dos anos 50, porém usando a mais recente tecnologia de carros esportivos da atualidade. Ambas são baseadas na 812 Superfast com motor central.
O visual chama muito a atenção, pois tanto o SP1 quanto o SP2 parecem mais carros de corrida do que de produção, mesmo para os padrões Ferrari. A SP1, por exemplo, possui um compartimento para o motorista com assento único e uma cobertura que se estende sobre o espaço onde o passageiro se sentaria. Já o SP2 possui um segundo assento. O modelo não tem teto e para-brisas, o que gerou um problema para o time de aerodinâmica. A solução encontrada foi o “Virtual Wind Shield” ou pára-brisas virtual, que consiste num pequeno defletor colocado imediatamente à frente do painel de instrumentos, que redireciona o ar de modo a não atingir o “piloto”.
Para mover o carro, o Ferrari desenvolveu o motor V12 mais potente já contruido em Maranello. Naturalmente aspirado, o V12 de 6.5 litros entrega 810 cv a 8.500 giros. São 10 cv a mais que a 812 Superfast e 30 cv que a F12tdf. O torque de 71,3 mkgf fica disponível integralmente a 7.000 rpm. O número faz o SP1 ter relação peso/potência de 1,85 kg/cv. No SP2, a relação é de 1,87 kg/cv. Segundo a Ferrari, ambos precisam de apenas 2,9 segundos para atingir os 100 km/h. A marca de 200 km/h chega em impressionantes 7,9 s. No entanto a Ferrari afirma que os Monza, apesar do radicalismo presente, continuam a ser carros de estrada e não de pista, ou otimizados para track-days.
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16º – Hennessey Venom F5 – $2.100.000,00
A montadora completou 30 anos em 2020 e o Hennessey Venon F5 é a comemoração dessa data. A intenção foi produzir o carro de rua mais rápido do mundo e será o principal rival de Bugatti Chiron 300+ e SSC Tuatara. Para isso o Hennessey Venom F5 tem velocidade máxima de 500 km/h e será testado em uma pista da NASA, originalmente projetada para ônibus espaciais.
O Hennessey Venom F5 foi mostrado há três anos e só agora começa a ficar pronto para ser vendido. Serão apenas 24 unidades, que serão entregues em 2021. De acordo com a montadora, a velocidade máxima é alcançada graças ao motor 6.6 V8 biturbo de 1.841 cv e 164,8 kgfm. Ele faz com que o Venom F5 acelere de 0 a 100 km/h em menos de 3 segundos, chegando a 200 km/h em 4,7 segundos. Considerando que o esportivo pesa somente 1.360 kg, isso dá uma relação peso-potência de 1,3 kg/cv.
O chassi monocoque de fibra de carbono, os tubos na estrutura da carroceria e os painéis de fibra de carbono garantem o baixo peso. Internamente tudo é minimalista e voltado para o condutor com os comandos ergonomicamente posicionados. O volante foi inspirado pelos manches dos aviões e na Fórmula 1, sem a parte superior para melhorar a visibilidade e forçando o motorista a ficar na posição correta. Agrega vários controles como dos faróis, limpadores, setas e modos de condução.
São cinco modos de condução: Sport, Track, Drag, Wet e o furioso F5, que é o único que usa todos os 1.841 cv do esportivo, enquanto os demais mexem na entrega da potência, a atuação dos freios e no controle de tração. Acoplado ao motor 6.6 V8 biturbo há uma transmissão semi-automática de 7 marchas, A tração é traseira, que tem rodas de 20″ com pneus 345 Michelin Pilot Cup Sport 2, enquanto a dianteira tem rodas de 19″ com pneus 265/35.
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15º – Lotus Evija – $2,100.000,00
Com o Lotus Evija, a montadora conhecida por esportivos pequenos e ágeis entra para o TOP 20 – carros mais caros do mundo e de quebra, muda vários conceitos dentro da sua linha. Com uma produção limitada a apenas 130 unidades, é o primeiro hipercarro da marca, o primeiro modelo elétrico, o primeiro modelo com um chassis em fibra de carbono e também é o mais pesado modelo da sua história, com 1680 kg, mas ainda assim é o mais leve hipercarro elétrico de produção em série.
Há dois motores elétricos sendo um para cada eixo, e um conjunto de baterias em posição central, desenvolvido pela Williams Advanced Engineering, a empresa de projetos do mesmo grupo da equipe de F1. O Lotus Evija acelera de 0-100 km/h em menos de 3 segundos, atingindo os 320 km/h de velocidade máxima. Tudo isso com uma autonomia de até 400 km com uma carga de baterias.
O Lotus Evija tem cinco modos de condução, que alteram vários parâmetros do veículo e vão liberando gradativamente toda a potência do bólido:
Range: o sistema limita a potência em 1.000 cv com 81,57 kgfm de torque. Além disso, a tração alterna das quatro rodas para somente no eixo traseiro;
City: indicado para o uso urbano, o programa permite um maior controle do fluxo de energia e reduz a atuação da frenagem regenerativa;
Tour: nesse programa, o Evija oferece tração nas quatro rodas ou só nas traseiras, além de despejar 1.400 cv de potência, com vetorização do torque;
Sport: os números de desempenho saltam para 1.700 cv e impressionantes 173,75 kgfm de torque;
Track: no modo mais radical, o Lotus Evija passa a despejar 2.000 cv e um nível mais alto de vetorização de torque junto do sistema DRS – Drag Reduction System – um sistema de redução de arrasto.
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14º McLaren Speedtail – $2.200.000,00 (estimado)
O TOP 20 – carros mais caros do mundo segue com o McLaren Speedtail, um carro que quebrou o record de velocidade “dentro de casa”. No final de 2019, o protótipo de produção do Speedtail (ou XP2) atingiu a velocidade máxima de 403 km/h no campo de provas de Johnny Bohmer no Kennedy Space Center, na Flórida, quebrando um recorde interno anterior, do icônico F1, com 386,4 km/h. Essa velocidade foi aferida 30 vezes em uma reta pavimentada de cerca de 5 km, com o piloto-chefe da McLaren, Kenny Brack, ao volante.
Na época o CEO da McLaren Automotive, Mike Flewitt, declarou que “Podemos dizer que o programa de testes de alta velocidade do Speedtail foi concluído em diversos locais e comprova sua extrema performance e excelência em engenharia. O Speedtail é um carro extraordinário que mostra o espírito pioneiro da McLaren e ilustra perfeitamente nossa determinação em continuar a colocar novos parâmetros para supercarros e hipercarros”.
Mecanicamente o McLaren Speedtail usa um sistema híbrido com com um motor a combustão V8 4.0 de 757 cv ao lado de uma unidade elétrica que utiliza tecnologia da Fórmula E e gera 313 cv de potência. Os dois geram juntos 1.070 cv de potência e impressionantes 117,2 kgfm de torque. Uma peça inovadora do kit de eletrificação é o sistema de armazenamento de energia de alta tensão de 1.647 kWh. Ele consiste em uma célula cilíndrica de alta potência disposta em matriz única, oferecendo uma melhor relação peso/potência do que qualquer bateria disponível atualmente. Com esse conjunto, ele chega aos a 100 km/h em 2,5 segundos e aos 300 km/h em menos de 13 segundos, com a máxima de 403 km/h.
Assim como acontecia no icônico McLaren F1 o condutor senta-se no lugar central enquanto os passageiros vão ligeiramente atrás e ao lado. As entregas do McLaren Speedtail começaram em fevereiro de 2020. A marca produzirá apenas 106 unidades para venda global, e todos já foram vendidos.
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13º Koenigsegg Regera – $2.213.000,00
Esse integrante do TOP 20 – carros mais caros do mundo esteve brigando por um record que só é possivel para um seleto grupo de carros, a aceleração 0-400-0km/h em menor tempo. No final de 2019 ele completou a façanha em 31,49 segundos, em teste realizado na pista de Rada, na Suécia. Com o resultado, a montadora reivindica a quebra do próprio record registrado com o Agera RS em 2017. Dois anos antes o irmão fez de 0-400-0km/h em 33,29 segundos, ou seja, o Regera conseguiu ser 1,8 segundo mais rápido que seu antecessor. Desde 2017 o Bugatti Chiron era o veículo que detinha a melhor marca desse tipo de teste, com 42 segundos.
O Regera é mais um supercarro híbrido, mas tem um detalhe que o diferencia de todos os outros, pois ele não tem transmissão. Seu motor V8 5.0 biturbo de 1.115 cv conta com o Koenigsegg Direct Drive, ou KDD, desenvolvido para eliminar o componente.
Explicando de forma mais simples, o V8 é conectado a três motores elétricos, desenvolvidos pela Yasa. Um para cada uma das rodas traseiras e um ligado ao virabrequim, que funciona como motor de arranque. Segundo a Koenigsegg, eles seriam os motores elétricos mais poderosos em uso no mundo (na época do seu lançamento). A ideia é genial: para sair da imobilidade, são eles que atuam, com seu torque brutal, permitindo que o motor a combustão entre em cena em sua faixa de giros mais adequada. Em outras palavras, é como se os motores elétricos fossem as marchas do Regera. Mas eles vão muito além do papel das engrenagens: recuperam a energia das frenagens, convertem a energia térmica do V8 em eletricidade e permitem que o hipercarro tenha vetorização de torque.
Tudo isso faz a Koenigsegg chamar seu Regera de um tipo diferente de híbrido. Primeiro porque, sem transmissão, ele elimina uma importante fonte de perdas de energia. E não só por conta da massa, que é bastante reduzida, mas porque o KDD é 50% mais eficiente do que um câmbio CVT, por exemplo.
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12º Pininfarina Battista – $2.500.000,00 (estimado)
O Battista é a primeira criação da Automobili Pininfarina, nova montadora que tem quase 90 anos de experiência em design automotivo para outras marcas. O time que trabalhou no projeto é de peso, pois é o mesmo que participou do desenvolvimento do Bugatti Veyron e Chiron, Ferrari Sergio, Lamborghini Urus, McLaren P1, Mercedes AMG-Project One, Pagani Zonda e Porsche Taycan… nada mal.
A Automobili Pininfarina afirma que o Battista pode atingir uma velocidade máxima de 350 km/h e acelerar de 0 a 100 km/h em menos de 2 segundos e de 0 a 300 km/h em menos de 12 segundos.
De acordo com a montadora, uma carga completa da bateria de 120 Kw fornece autonomia de 450 quilômetros. No interior, o Battista traz três telas digitais para atender o motorista. Informações essenciais, como a velocidade do veículo, estão no meio. Os dados de instrumentos estão em outro display, e os dados de navegação ficam no terceiro mostrador.
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11º Lamborghini Sián FKP 37 – $2.640.000,00
Esse integrante do TOP 20 – carros mais caros do mundo já esteve aqui no G4 Carros nesse post. É o primeiro modelo híbrido da marca, e surpreende em todos os aspectos. A referência que deu nome ao primeiro superesportivo da marca a venda e que usa eletricidade, vem do bolonhês e tem o significado de “relâmpago”.
São dois motores, que em conjunto entregam 820cv de potência, levando o carro de 0-100km/h em apenas 2.9 segundos usando tração integral. O motor a combustão é o mesmo do Aventador SVJ, um monstro V12 6.5 de 770cv a 8500rpm e que gera um pico de 73,4 kgfm nos 6750 rpm. Ele é auxiliado até os 130km/h pelo motor elétrico de 48 volts, que usa sistema de frenagem regenerativa e carrega a bateria em movimento. A combinação de tudo isso leva a velocidade máxima aos 350km/h, a mesma do irmão mais velho Aventador SVJ.
O Lamborghini Sián o primeiro híbrido da marca não é primeiro modelo a desfrutar de tecnologia elétrica no seu conceito. Tudo começou lá atrás, em 2014, com o protótipo LPI 910-4, um híbrido plug-in. Já em 2017 foi apresentado o conceito Terzo Millenio, um carro totalmente elétrico.
Quando a Lamborghini apresentou o Sián, com inspiração direta no Terzo Milenio, veio junto o futuro do design da marca para os próximos lançamentos. Ele chegou não só como o modelo mais potente da marca, mais também como um dos mais exclusivos, com apenas 63 unidades produzidas e todas vendidas antecipadamente. Com a chegada do modelo Roadster, a exclusividade aumenta mais ainda, com apenas 19 unidades produzidas, também já vendidas.
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10º Mercedes-AMG One – $2.700.000,00 (estimado)
De todos os superesportivos, poucos chegam tão perto de um Fórmula 1 como esse integrante do TOP 20 – carros mais caros do mundo. É o novo Mercedes-AMG Project One. É o projeto mais arrojado da história da Mercedes Benz e usa a mesma tecnologia dos carros da equipe alemã de automobilismo. O AMG One utiliza o mesmo motor que equipava os modelos de F1 da Mercedes-AMG Petronas F1 Team pilotados por Lewis Hamilton e Valtteri Bottas na temporada de 2018. É um V6 de 1,6 litro em posição central que gira a incríveis 11.000rpm aliado a 4 motores elétricos cuja potência máxima combinada passa de 1.000 cv. Esse conjunto leva o carro a mais de 350km/h e o 0-200km/h chega em menos de 6 segundos.
A Mercedes enfrentou problemas para atender às normas de emissão de poluentes da União Europeia na fase de desenvolvimento. Apesar de homologado para as ruas, usar um motor de F1 complicou o processo junto aos orgãos regulamentadores. Isso atrasou as entregas, que foram enfim marcadas para este ano. Apenas 275 unidades serão fabricadas
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9º Koenigsegg Jesko – $2.840.000,00
Esse integrante do TOP 20 – carros mais caros do mundo, tem uma característica bem peculiar entre os super e hiper esportivos mas para os brasileiros, bem familiar. O Koenigsegg Jesko é o sucessor do Agera RS, o hiperesportivo que até então detinha o recorde anterior de velocidade para automóveis de linha, de 447 km/h. Diferente de muitos dos hipercarros dessa lista, os 125 Jesko produzidos não serão elétricos nem híbridos, mas sim com tecnologia FLEX.
Debaixo do capô, um motor 5.0 biturbo “flat” V8 com abertura de 180° derivado de seu irmão mais velho. Mas com diferenças consideráveis, a começar pelo combustível, pois ele funciona tanto com gasolina quanto com E85, a mistura de 85% de etanol anidro com 15% de gasolina pura que já conhecemos em terras tupiniquins. A potência chega aos 1.279 cv com gasolina e 1.600 cv com E85. O torque é de 153 kgfm e a transmissão é automática de 9 velocidades que a Koenigsegg chama de “Light Speed Transmission”, ou em livre tradução, de troca de marchas na velocidade da luz. Acoplando o motor ao câmbio há um inovador conjunto de embreagens. Ela utiliza oito atuadores, acopladores hidráulicos e sensores de pressão. Na realidade, são sete embreagens, mas a oitava atua diretamente no diferencial eletrônico, e está sempre ativa. Isso dá uma possibilidade inimaginável: a redução de marchas, suplantando quantas trocas o condutor desejar e em qualquer velocidade! É possível, por exemplo, passar da 7ª para a 4ª marcha sem utilizar a 5ª e a 6ª, ganhando-se tempo em condições de pilotagem.
O nome uma homenagem ao fundador da marca, Jesko Von Koenigsegg, que é pai do criador do Koenigsegg Jesko.
O superesportivo tem um visual bem mais agressivo do que o antecessor Agera e tem com novos materiais na construção da carroceria, deixando-o mais leve. Destaque para as rodas de 20 polegadas calçadas em pneus Michelin Pilot Sport Cup2 265/35 na frente e 21 polegadas com medidas Michelin Pilot Sport Cup2 325/30. Na traseira, a imensa asa traseira gera uma pressão aerodinâmica de 800 kg a 1.400 kg sobre o carro. Segundo a montadora, a peça exerce pressão aerodinâmica 30% superior à do One e 40% superior à do Agera RS.
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8º Bugatti Chiron- $2.998.000,00
A história desse integrante do TOP 20 – carros mais caros do mundo começa em 2005, lançamento do irmão mais velho, o Bugatti Veyron. Tudo começou com rabiscos que Ferdinand Piëch, CEO do Grupo Volkswagen, desenhou nas costas de um envelope usado em 1997. Daqueles rabiscos nasceu um carro que rompeu várias barreiras, sendo o primeiro carro com mais de 1000cv e que chegava aos 100km/h em menos de 3 segundos.
O Bugatti Chiron é um carro incrível, mesmo pesando mais de 2 toneladas. Incrível acelerando acima dos 400km/h com o seu enorme motor W16 8.0 que usa 4 turbo compressores e entrega 1500cv com 163 kgfm de torque e tração nas 4 rodas. E também incrível freando com seus quatro discos em carbocerâmica, que aliado ao aerofólio ativo que fica posição vertical e se transforma em um aerofreio, atinge uma desaceleração de cerca de 2g.
Por esses motivos o Bugetti Chiron foi por algum tempo o recordista de menor tempo para o 0-400-0 km/h. O recorde mundial foi estabelecido pelo piloto colombiano Juan Pablo Montoya, vencedor do Grande Prêmio de Mônaco da F-1, duas vezes vencedor da Indy 500 e três vezes vencedor das 24 Horas de Daytona. Ele e o Chiron precisaram de 3,112 quilômetro de pista para essa medição.
“É realmente impressionante o quão estável e consistente é o Chiron. Sua aceleração e frenagem são simplesmente incríveis”
Juan Pablo Montoya
Abaixo o video da prova 0-400-0 hm/h:
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7º Aston Martin Valkyrie – $3.000.000,00 (estimado)
O supercarro híbrido foi desenvolvido em parceria da Aston Martin com a equipe Red Bull Advanced Technologies. O nome é uma referência à entidade mitológica que decidia quais soldados morreriam e quais sobreviveram às guerras.
A cabine do Valkyrie não esconde a clara influência da F1. Feita de fibra de carbono, ela coloca o motorista em posição bem baixa, mas com os pés elevados. Os cintos de segurança são de seis pontos. Informações são exibidas para o condutor em duas telas (uma no centro do console e outra no batente da porta) e até no volante.
Segundo a marca, serão fabricadas entre 99 e 150 unidades homologados para rua e 25 exclusivos para as pistas. O motor foi projetado em conjunto com a fabricante britânica de motores Cosworth, famosa por ter dominado a Fórmula 1 entre o fim dos anos 1960 e início dos anos 80, sob o comando de Adrian Newey, uma referência da categoria.
O motor é central-traseiro 6.5 V12 naturalmente aspirado com 1.176 cv de potência e 91,8kgfm de torque girando a 6000rpm. Já o motor elétrico produzido pela britânica Integral Powertrain foi preparado para funcionar com o sistema Kers usado nos carros de Fórmula 1, e as baterias são da croata Rimac.
O Aston Martin Valkyrie tem relação peso-potência de 1 cv/1 kg graças à estrutura de fibra de carbono. A aerodinâmica é outro destaque do supercarro e, de acordo com a Aston Martin, a parte de baixo da carroceria é desenvolvida para gerar níveis absurdos de downforce.
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6º GMA T.50 – $3.000.000,00 (estimado)
Esse carro no TOP 20 – carros mais caros do mundo tem pedigree. Gordon Murray é o renomado designer de carros de Formula 1, sendo o responsável pelo desenvolvimento de um dos modelos mais exóticos da história. O Brabham BT46B, mais conhecido como “Fan Car”. O modelo correu apenas 1 vez pelas mãos de Niki Lauda e venceu sem dificuldade. Após uma avalanche de protestos, foi banido sumariamente da Formula 1.
O carro mais venerado que saiu do estúdio de desing de Gordon Murray foi o icônico McLaren F1. O GT.50 GMA é uma releitura melhorada do Brabham BT46B e do McLaren F1, mantendo a marca registrada dos seus antecessores. Do McLaren F1 vem os 3 lugares com o piloto ao centro, e com destaque para o para-brisa arredondado e os painéis transparentes no teto que se extendem até a traseira. Do Brabham vêm tecnologia de 48 volts que move a ventoinha de 40 centímetros de diâmetro que se encontra na traseira do carro e que permite ajudar ao efeito de solo, capaz de colar o carro ao asfalto. Esta tecnologia permitiu à Gordon Murray Automotive renunciar aos spoilers, saias e todos os tipos de acessórios aerodinâmicos.
O motor é um Cosworth V12 3.9 de 663cv que gira a até altas 12.100 rotações. Pesa 178 kg e a empresa diz que é o V12 mais leve já feito. A Gordon Murray Automotive vai construir apenas 100 unidades deste modelo, que tem um peso de 980 kg, e que diz apresentar a maior velocidade de todos os tempos de um carro de produção, apesar da marca não ter revelados dados de performance do novo T.50, que vai chegar aos clientes em janeiro de 2022.
No video abaixo, o próprio Gordon Murray explica em detalhes o carro desenvolvido por ele:
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5º McLaren Sabre – $3.500.000,00 (estimado)
Esse carro do nosso TOP 20 – carros mais caros do mundo teve estratégia de vendas diferente de todos os outros dessa lista. Ele é tão exclusivo que as 15 unidades que serão produzidas, que por acaso já estão todas vendidas, serão exclusivas para o mercado dos Estados Unidos. A montadora alega que o foco apenas para esse mercado é por conta de “ideias e inovações que não permitiriam sua homologação global”.
O Sabre foi feito sobre o McLaren Senna, uma homenagem ao grande piloto brasileiro que fez história na formula 1. O projeto foi tocado pela McLaren Special Operation, divisão destinada às vendas especiais da McLaren, que explica que cada unidade será profundamente personalizada por seu respectivo proprietário.
O McLaren Sabre tem o motor V8 4.0 Biturbo com 835 cv e 81,6 kgfm, que o faz alcançar os 351 km/h de velocidade máxima. É o carro de 2 lugares mais rápido que a McLaren já fez.
Esteticamente as mudanças, comparando o Sabre com o Senna, são a nova dianteira com novo para-choques e spoiler frontal, além de capô ventilado e faróis menores e mais afilados. Na traseira há um grande difusor de ar, maior do que aparece no Senna, e uma conexão entre a carroceria e o lindo aerofólio.
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4º Pagani Huayra – $3.700.000,00
O Pagani Huayra é mais um do TOP 20 – carros mais carros do mundo que mantêm o legado do seu antecessor. Chegou para substituir o Pagani Zonda e tem o DNA que torna os Pagani inconfundíveis: faróis, nariz curto, a forma ovalada, e com um interior impressionante. Segundo a montadora, o interior do modelo “transporta os ocupantes para uma nova dimensão”. O centro do painel abriga um monitor multi-função que mostra dados de desempenho quando o modo Sport está ativado. Nos outros modos ele mostra a navegação por satélite e outros recursos de informação e entretenimento, além de se comunicar com seu telefone via Bluetooth. O console central de alumínio é fabricado a partir de um único bloco e inspirado pelas teclas de um clarinete, com botões para controlar o aquecimento e ar condicionado, com total destaque para a mecânica exposta do câmbio.
O motor é um Mercedes-AMG V12 a 60º, bi-turbo com 6 litros, 700cv e 102kgfm de torque a 2250rpm com lubrificação por cárter seco. O câmbio acoplado a esse motor é sequencial e tem 7 velocidades. O sistema de escape de titânio foi criado por MHG-Fahrzeugtechnik, pesa apenas 10kg e é uma aplicação direta de tecnologias de corrida em um carros de alta performance.
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3º Bugatti Divo – $5.700.000,00
O Bugatti Divo que está no TOP 20 – carros mais caros do mundo é um passo a frente do Chiron. A montadora homenageou o piloto francês Albert Divo, que venceu a Targa Florio duas vezes a bordo de carros da marca na década de 1920. O cuidado em fazer o Divo ser um devorador de curvas é pelo fato de as provas vencidas por Divo serem em circuito de montanha, cheia delas. Com o já conhecido e agora melhorado motor W16 quadriturbo de 8 litros que já equipava o Veyron, oferece 1500cv a 6700rpm e 163kgfm de torque desde as 2000rpm. Acoplado ao câmbio automatizado de dupla embreagem e 7 velocidades, chega facilmente aos 380km/h. Por ter foco em curvas, consegue ter uma aceleração lateral melhor que o Chiron, chegando aos 1,6g.
Além do motor, o Divo traz outros detalhes técnicos impressionantes, como o sistema de refrigeração dos freios auxiliado pelo vácuo gerado pela cortina de ar nos pneus e o aerofólio traseiro ajustável que funciona como um freio aerodinâmico. Para deixar o Divo 35 kg mais leve que o Chiron, a Bugatti investiu em rodas mais leves, intercooler com carcaça em fibra de carbono, eliminou porta-objetos, instalou um sistema de som mais leve e retirou parte do isolamento da cabine. Na traseira o defletor de ar é 23% maior que o do Chiron. O design das lanternas é um dos charmes do carro. A Bugatti aplicou acabamento em três dimensões nas lanternas traseiras, com 44 plaquetas iluminadas por LED.
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2º Bugatti Centodieci – $9.000.000,00 (estimado)
Mais um Bugatti no TOP 20 – carros mais caros do mundo, o Centodiece é uma homenagem a um dos esportivos mais importantes da história, o Bugatti EB110. Lançado em 1991, o EB110 foi a homenagem da montadora aos 110 anos de nascimento do seu fundador Ettori Bugatti. E agora, esse carro é homenageado 30 anos depois, sob o lançamento do Centodiece (110 em italiano) com produção limitada a exclusivas 10 unidades.
Achim Anscheidt, chefe de design da Bugatti mencionou que “O desafio era não ser cativado exclusivamente pelo design do EB110 e trazer uma interpretação moderna do desenho e tecnologias da época, trazendo tudo o que o Chiron tem de melhor em uma carroceria bem diferente”.
O design do Centodieci é claramente inspirado no EB110. A grade frontal com a marca registrada que é a ferradura, o logo acima dela, as três entradas de ar de cada lado dessa ferradura, as colunas B em forma de “C” substituídas por 5 entradas que jogam o ar para o motor do carro, visível através do vidro na traseira, além do difusor de ar e a asa traseira. Compare os modelos nas fotos abaixo:
O Centodieci usa o motor W16 de 1.600 cv e chega aos 100 km/h em apenas 2,4 segundos, aos 200 km/h em 6,1 segundos e aos 300 km/h em 13,1 segundos. A velocidade máxima está limitada eletronicamente a 380 km/h. O câmbio é o automatizado de dupla embreagem e sete velocidades. Usando muita fibra de carbono e até um para-brisa mais leve, chega a uma relação de peso x potência de apenas 1,13 kg/cv.
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1º Bugatti La Voiture Noire – $12.500.000,00 (estimado)
Chegamos ao campeão do TOP 20 – carros mais caros do mundo, e novamente a Bugatti aparece por aqui, mostrando o quão exclusivos são os modelos produzidos pela marca. O La Voiture Noire (O carro preto, em francês) é uma interpretação moderna do Type 57 SC Atlantic de Jean Bugatti.
A inspiração é clara no capô mais longo que outros modelos Bugatti, nas 6 saidas de escapamento e no friso de ponta a ponta sobre o carro. O nome “o carro preto” vem do apelido usado para o Type 57 original, produzido nos anos de 1930.
O carro foi apresentado como o mais caro do mundo no salão de Genebra de 2019 e causou alvoroço, despertando interesse dos multimilionários mundo afora. Apenas dois meses depois da apresentação oficial na Suíça, o ÚNICO exemplar produzido foi adquirido pelo jogador Cristiano Ronaldo. A entrega será feita em 2021, dada a exclusividade atribuída ao modelo.
A Bugatti explica que um preço tão elevado está justamente no fato de o La Voiture Noire ser único. Somente um exemplar será fabricado, o que o torna tão exclusivo e um verdadeiro Santo Graal para colecionadores. A carroceria de fibra de carbono é feita inteiramente à mão e na mecânica, o motor 8.0 W16 quadriturbo é o mesmo dos irmãos mais velhos, com 1.500cv de potência e 163 kgfm de torque com velocidade máxima de 420 km/h.
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