Ayrton Senna testando 12 carros nacionais

O sinal verde imaginário acendeu e Ayrton Senna começou o teste com o Volkswagen Passat LS. De cara, sua primeira percepção: “O carro veio equipado com câmbio longo, o que agradou bastante. Tem um bom aproveitamento do motor e pouco barulho interno”.

A bordo do Chevrolet Monza SL/E, Ayrton se surpreendeu com a suavidade que não comprometia a estabilidade. “O motor, de tão silencioso, parece desligado. O painel é muito bacana, com todos os instrumentos fáceis de visualizar.” Senna não aprovou a posição do volante – muito baixo e próximo das pernas – e achou que o freio era pesado demais.

O Monza era luxuoso e bem acabado - Claudio Laranjeira e Saulo Mazzoni de Quatro Rodas
O Monza era luxuoso e bem acabado – Claudio Laranjeira e Saulo Mazzoni de Quatro Rodas

Sempre enfático em suas opiniões, Ayrton não mediu palavras ao falar do VW Gol LS: “Este carro não me agrada em nada. O motor em baixas rotações é alegre. Mas perde todo o encanto quando a terceira é engatada. Ele se torna barulhento demais. Uma quinta marcha poderia resolver isso”. Ele relatou que o carro saía bastante de traseira nas curvas e que a suspensão era dura demais. As melhores notas, como direção, porta-malas e instrumentos, não passaram de 7. E tascou um 5 em nível de ruído.

VW Gol, hatch pouco agradou o campeão - Claudio Laranjeira e Saulo Mazzoni de Quatro Rodas
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