O sonho de toda montadora é lançar um carro que tenha excelente aceitação do grande publico e obviamente números expressivos de vendas. Não há receita pronta para alcançar esse objetivo, mas na história do mercado braseiro, há inúmeros exemplos que ficaram mais de 20 anos à venda nas concessionárias. Vamos ao nosso TOP 10 – carros em produção por mais de 20 anos.
Volkswagen Kombi: 56 anos (1957 – 2013)
Nosso TOP 10 – Carros em produção por mais de 20 anos começa com a Kombi. Em alemão, Kombinationsfahrzeug, quer dizer “veículo combinado” ou “veículo multiuso”. Os esboços iniciais do primeiro mini furgão do mundo são de Ben Pon, num longínquo 1947, no pós 2ª Guerra Mundial. Ele imaginou um veículo de carga se fosse leve e usasse a mecânica do Fusca. O primeiro modelo foi produzido em 1949 na Alemanha e trazia um motor 1.1 de módicos 25cv de potência.
Chegando ao Brasil em 1953, veio importada e chegava desmontada. Em 1956 a fábrica de São Bernardo do Campo foi construída e já em 1957 começava a produção nacional da Kombi.
Algums pontos importantes da história do modelo:
- 1960 – Ganhou uma versão com 6 portas, hoje extremamente rara.
- 1963 – Ganhou mais 2 janelas de cada lado
- 1967 – Motor mais potente, o 1.5 de 44cv de potência, e sistema elétrica de 12v
- 1967 – Chega a versão picape de cabine simples e a versão Lotação
- 1970 – Diferencial blocante, tranferindo a força para a roda que estava tocando o solo
- 1976 – Mistura de design do modelo brasileiro com o europeu, criando um modelo único. Chegam o motor 1.6 de carburação simples, servofreio e suspensão melhorada
- 1978 – Introdução da carburação dupla e troca das cruzetas e caixas de redução por juntas homocinéticas.
- 1981 – Versão picape agora tem cabine dupla. Chega o motor 1.6 refrigerado a água
- 1992 – Recebeu catalizador e para-brisa laminado para se ajustar a legislação
- 1997 – Portas corrediças e vidros traseiros e laterais maiores. Teto subiu 11 centímetros
- 1998 – Injeção eletrônica multiponto
- 1998 – Nasce a icônica versão Carat, chamada de ‘Kombi de Luxo” que durou 2 anos
- 2006 – Motor 1.4 refrigerado a água, derivado do Fox/Polo
2007 marcou o aniversário de 50 anos da Kombi, e a VW lançou uma versão com apenas 50 unidades. Pintura estilo saia e blusa, branca e vermelha, vidros verdes, para-brisa degrade, desembaçador, bancos com forração diferenciada, lanternas traseiras fume e janelas basculantes. É considerada uma das mais raras verões já lançadas.
A polêmica “última série” da Kombi teria 600 unidades, mas a Volkswagen acabou dobrando a produção. Tinha pintura exclusiva em azul pastel e branco, bancos em vinil azul, cortinas e vários itens exclusivos. O motor 1.4 flex de até 80 cv não tinha alterações.
Em 2013, após 56 anos, a Kombi deixa de ser produzida no Brasil. As características internas impossibilitaram a instalação de air bag duplo de forma adequada e com baixo custo. O item passava a ser item obrigatório, assim como os freios ABS.
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Volkswagen Fusca: 30 anos (1959 – 1986 e 1993 – 1996)
O TOP 10 – Carros em produção por mais de 20 anos continua com o Fusca. O modelo começou a ser vendido no Brasil em 1950, antes mesmo da primeira fábrica da VW existir por aqui. O carro vinha desmontado da Alemanha e montado pela Brasmotor. Era o famoso modelo de vidro traseiro dividido em dois.
Já era 1953 quando o carro deixou de ser montado pela Brasmotor e a Volkswagen assumiu a montagem do carro no Brasil, com peças vindas da Alemanha. O modelo produzido já era o que tinha janela traseira única, oval.
Em 3 de janeiro de 1959, começa a produção nacional, em um galpão alugado no bairro Ipiranga em São Paulo.
Em 1965 foi o lançado o modelo com teto-solar, que ficou conhecido como “Cornowagen”. Logo o acessório foi rejeitado e muitos proprietários, incomodados com o apelido mandaram fechar o teto. Mudou também as lanternas e a luz de placa.
Em 1967, chega o motor 1300cc. O vidro traseiro aumentou, o acionamento da seta foi para a coluna de direção e chega o sistema elétrico de 12V.
1970 marca a chegada do motor 1500cc de 52cv, além de mudanças visuais na tampa do motor, tampa do porta-malas e para-choques.
O Fusca 1600-S chega em 1975 com carburação dupla e 65 cv, volante de direção esportiva de três raios, rodas aro 14 e painel com marcador de temperatura e relógio.
Em 1984 o motor 1300 deixa de ser produzido, são incorporados os freios a disco na dianteira e as icônicas lanternas modelo Fafá passam a ser padrão para todos os modelos.
Mesmo sendo o segundo carro mais vendido em 1986, a Volkswagen encerra a produção do Fusca, alegando que era um modelo muito obsoleto.
Em 1993 foi aprovada a Lei do carro popular, que previa isenções e diminuições de impostos para os carros com motor 1.0, mas o Fusca com motor de 1.6l foi incluído. A produção durou 3 anos, mas com as vendas abaixo do esperado, foi novamente encerrada em 1996. Nesse tempo foram 42000 carros produzidos e a Série Ouro foi a versão que encerrou a história desse icone da industria brasileira.
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VW Parati: 30 anos (1982 – 2012)
O TOP 10 – Carros em produção por mais de 20 anos continua com a VW Parati. Era a variante da primeira geração do Gol de 1980 e usava um motor 1.5 de 65 cv de potência. Lançada em 1982 com as versões LS e GLS, substituiu a Variant, perua da Brasília.
Foram 4 gerações que evoluiram junto com os irmãos Gol, Saveiro e Voyage, além de muitas versão especiais que vemos a seguir:
Parati Plus – 1983
As primeiras gerações e versões da Parati e do Voyage, vieram acompanhadas da sua primeira série especial, a Plus de 1983. Tanto na perua como no sedan, os modelos eram equipados com para-choques, grade e retrovisores na cor da carroceria – algo inédito na época – faróis de neblina e rodas de alumínio. Ambos dispunham da mesma versão de motor 1.6 refrigerado a água.
Parati Plus – 1989
Na nova versão agora em 89, a perua que tinha a mesma frente quadrada com a reestilização, ganhava novos faróis de neblina e uma nova cor, preta que acompanhava a versão especial.
Parati Club – 1989
Nessa série especial, as melhorias cosméticas, eram limitadas a grade da cor da carroceria, rodas de alumínio de 13 polegadas e faixas laterais.
Parati Surf – 1995
Na última versão antes da troca de geração – quadrado para bolinha – a Parati ganhava uma nova série limitada chamada Surf. Faróis que agora eram de longo alcance, retrovisores pintados na cor da carroceria, lanternas em fumê faziam parte do conjunto estético da nova versão. Novas rodas de aro 14 completavam o design geral do veículo.
Parati Atlanta – 1996
Em alusão as Olimpíadas que aconteceram na cidade americana de Atlanta, na Georgia nos Estados Unidos em 1996, a Parati ganhava novas calotas com desenho inédito e faróis duplos.
Parati Club – 1997/1998
Para essa nova versão da série Club, a Parati agora trazia um novo motor 1.8 litro, e novos equipamentos, como rodas com design mais despojado e sem calotas, e faróis de neblina. Um adesivo alusivo a versão estampava a traseira do veículo.
Parati Summer – 2000
Apresentados no Salão do Automóvel de São Paulo de 2000, a nova linha Gol chegava a geração “III”. Com essa nova geração, foi apresentado uma nova série especial chamada Summer, que tinha sido lançada apenas em 1993 para a Saveiro. Nessa nova versão, a Parati vinha com faróis com máscara negra e molduras decorativas. O motor para o modelo era o 1.0 de 16 válvulas.
Parati Fun – 2001
Para 2001, a linha Gol, Saveiro e Parati, ganham a série Fun, que tem como destaque, cores vivas, como tons de azuis e vermelhos. Outro destaque, eram as máscaras dos faróis que acompanhavam a cor da carroceria. Novas rodas de 14 polegadas e faróis de neblina acompanhavam o conjunto. A perua, utilizava o motor 1.0 16 válvulas.
Parati Evidence – 2002
Já com seus últimos respiros antes de trocar drasticamente de estilo, a perua ganha a versão Evidence, que tinham poucas diferenças em relação ao modelo normal. As opções de motor eram o 1.0 16 válvulas turbo e o 1.8.
Parati Track & Field – 2005
Acompanhando o Gol G4, a Parati recebe sua última série especial com 4400 unidades produzidas. Dotada de suspensão mais alta, e detalhes com cores diferentes, a Parati se preparava para dar o adeus.
Em 30 de junho de 2012, a Parati se despede da linha de produção de Taubaté, depois de quase 1 milhão unidades vendidas.
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Fiat Uno/Mille: 29 anos (1984 – 2013)
O TOP 10 – Carros em produção por mais de 20 anos continua com o Fiat Uno, que chegou ao mercado brasileiro em 1984 para substituir o Fiat 147.
O design geral era simples e coeso, com grande área envidraçada e bom aproveitamento de espaço interno. Na dianteira, os faróis grandes e quadrados acompanhados de luzes de indicação de seta no formato retangular, que o acompanharam durante um bom tempo. No centro da grade o logo da Fiat com suas cinco linhas que ficavam inclinadas, como se tivessem em itálico.
Na traseira, lanternas quadradas com desenho simples e funcional, placa na tampa do porta malas junta à maçaneta que dava acesso ao interior. As laterais eram simples e elegantes, de acordo com o projeto inicial feito na Itália pelo estúdio ItalDesign, um dos mais renomados estúdios automotivos do mundo.
Com a nova legislação que reduzia impostos para motores entre 800 e 1000 cilindradas, o projeto mecânico foi ajustado e nasce o Uno Mille em 1990 que usava um motor de 994 cm³, 48 cavalos e 7,4 kgfm de torque para atender as novas normas do governo. Esse motor do “novo” Uno Mille era uma adaptação do motor Fiasa 1.0 litro de 52 cavalos que equipava o saudoso 147. A montadora reduziu o curso dos pistões do pequeno motor no Uno Mille e o deixou menor ainda, mas ainda assim relativamente econômico e valente.
Em 1994 o modelo ganhou atuallização no design externo, ganhando novos faróis retangulares e frente aparentemente mais baixa e para choques pretos. Uma carroceria com quatro portas também foi incluída na gama do Uno Mille e o ar condicionado entrava na lista de opcionais do modelo pela primeira vez.
Depois de mais de 3,7 milhões de unidades vendidas Uno Mille ganha uma última versão de despedida com apenas 2000 unidades produzidas chamada Grazie Mille. O modelo vinha com ar-condicionado, direção hidráulica, vidros dianteiros elétricos, limpador no vidro traseiro e rádio com USB e Bluetooth, interior em carpete, forração escura no teto, rodas de liga, ponteira de escape cromada e faróis com máscara negra. Na cor Verde Saquarema, ainda havia adesivos na traseira e na soleira das portas com logo da versão.
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Chevrolet Veraneio: 30 anos (1964 – 1994)
Nosso TOP 10 – Carros em produção por mais de 20 anos continua com a Veraneio. Ela foi um marco na história automobilística nacional não só pela sua influência no cotidiano, mas também pela fama que conquistou. Apesar do seu nome ser justamente pelo fato de ser um carro projetado para o lazer, o modelo também foi um grande companheiro de um órgão civil importantíssimo: a polícia. O governo percebeu que seu espaço poderia ser útil tanto no atendimento emergencial de saúde quanto para locomover infratores da lei. Então foi aí que o Veraneio virou o famoso camburão.
Em seu lançamento, o Veraneio possuía motor 4.3-litros com 149 cv e 32,1 kgfm, que foi atualizado em 1976, quando adotou o motor 2.5 de quatro cilindros do Opala, com 87 cv e 17 kgfm, nas opções a álcool e a gasolina. O modelo também tinha a versão a diesel, com motor Perkins Q20B 3.9 até 1991 e Maxion S4 e S4T de 1992 até o encerramento da sua produção em 1994. Esteticamente, o SUV passou por algumas mudanças, sendo uma das mais importantes em 1989, quando ganhou painel modernizado, ar-condicionado e direção assistida.
Quando foi lançada, o mercado de automóveis brasileiro ainda estava fechado para os importados. Mesmo assim, teve um bom mercado enquanto os novos utilitários esportivos como Ford Explorer e Mitsubishi Pajero não vinham. Chegou a ganhar um face-lift em 1992, que lhe deu faróis trapezoisais e nova grade. Até que em 1994 deixou de ser produzida, junto com a Bonanza, vencida pelos SUVs importados, que já estavam se popularizando e eram bem mais modernos.
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Chevrolet Opala: 24 anos (1968 – 1992)
O TOP 10 – Carros em produção por mais de 20 anos segue com o Chevrolet Opala. A paresentação oficial do carro aconteceu no VI Salão do Automóvel de 1968 onde foram conhecidas as versões Standard e Luxo. Além da beleza o que mais chamou a atenção do carro era sua motorização, bem adequada e confiável, seja no motor seis cilindros 3,8 litros em linha de 125cv ou no quatro cilindros 2,5 litros de 80cv, a mecânica do carro era muito robusta, feita para durar. Seus motores seis cilindros davam ao Opala um desempenho parecido com os novos Ford Galaxie e Dodge Dart, e também ofereciam a opção mais em conta no consumo e no preço com o motor quatro cilindros.
A cultuada versão esportiva SS chegou em 1970 com faixas pretas tanto no capô quanto nas laterais e traseira, além de rodas esportivas. Tinha volante de 3 raios e conta giros até 6000rpm. O nome SS vinha do fato dos bancos dianteiros serem individuais. Após a chegada ca darroceria cupê, praticamente todos os SS sairam de fábrica com as 2 portas evidenciando a característica esportiva.
A familia aumentou com a chegada da versão perua Caravan em 1975, que por curiosidade, mesmo sendo um carro maior, sempre teve apenas duas portas. Ela tambpem ganhou a versão esportiva SS.
Em 1975 veio também a reestilização com a chegada do Comodoro, uma versão mais luxuosa, com apliques de madeira jacarandá e meio teto de vinil além de um filete pintado ao longo da carroceria. A reestilização mais profunda veio em 1980 com o Diplomata.
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Chevrolet Chevette: 20 anos (1973 – 1993)
Seguimos nosso TOP 10 – Carros em produção por mais de 20 anos com o Chevette. Lançado no Brasil em 1973, era derivado do Opel Kadett, lançado no mesmo ano no salão de Frankfurt, para a Europa. A montadora queria que fosse um produto inovador e para deixar isso claro, além do investimento de U$ 102 milhões na fábrica, lançou o modelo primeiro aqui e somente 6 meses depois na Europa.
O modelo 1973, carinhosamente conhecido como “tubarão”, usava motor 1.4 de 68cv, tração traseira, câmbio de 4 marchas e chegava aos 145 km/h. Trazia inovações como pisca-alerta e coluna de direção não-penetrante antes de serem exigidos por lei. Além disso o tanque de combustível tinha posição inclinada atrás do encosto do banco traseiro, o que levava o bocal do tanque para a coluna C.
A primeira reestilização veio no modelo 1978, trazendo uma parte frontal totalmente remodelada e com a grade dividida, além da versão com 4 portas.
O ano de 1980 trouxe uma nova reestilização, apresentando a nova traseira, com lanternas maiores e novo para-choque. Chegam o motor 1.4 movido a álcool e a versão hatch. É nesse momento que chega a primeira variante do modelo, a perua Marajó. Nesse ano o carro batia a marca de 500.000 unidades vendidas.
Em 1983 foi nomeado o carro mais vendido do ano e a picape Chevy 500 chega para competir com a VW Saveiro e a Ford Pampa.
Uma nova atualização visual veio em 1987, além de novas versões para se ajustar ao mercado que já trazia modelos mais modernos. Depois de mais de 1,6 milhão unidades produzidas o Chevette perdia gradativamente a participação de mercado, principalmente para o novo queridinho da época, o Fiat Uno, e tem sua produção encerrada em 1993.
Algumas versões especiais do Chevette (apenas na versão sedã):
- Chevette Especial (1975) – tinha um acabamento mais simples, sem calotas, frisos e carpete, em busca de um preço 10% menor.
- Chevette Tropical (1976) – baseada na versão L, tinha rodas mais largas, retrovisor esportivo e rádio com toca-fitas, vindo na cor marrom com rodas beges (ou vice-versa).
- Chevette Jeans (1979) – tinha cor externa prata, azul ou branco e interior de brim azul.
- Chevette Ouro Preto (1980) – carroceria dourada, com faixas pretas (ou vice-versa).
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Ford F-100/F-1000: 20 anos (1971 – 1991)
A F100 de 1957 tinha motor V8 4.5 a gasolina com 167 cavalos e torque de 38,7 kgfm, com câmbio manual de três marchas com alavanca na coluna de direção. Foi nacionallizado no ano seguinte com para-brisa maior e versão apenas com cabine e chassi, favorecendo a instalação de carrocerias diversas. Uma caçamba mais larga foi introduzida também, mas a Ford percebeu que no começo dos anos 60, os clientes já estavam usando a Ford F100 também para lazer.
Em 1962, chegou a segunda geração da Ford F100 no Brasil, com ter índice de nacionalização elevado e ganhou carroceria mais quadrada, com para-malas integrados ao desenho do capô e caçamba. A utilitária veio ainda com a versão Passeio, que tinha foco no conforto com suspensão mais macia e pintura “saia-e-blusa”. Havia também a versão de trabalho, a Ranchero, que adotava o nome da picape leve da Ford no mercado americano, sendo mais robusta e dura, mas ambas mantinham a mesma mecânica da anterior, ou seja, o velho Ford 292 V8 4.8 e seu câmbio manual de três marchas “no volante”.
Em 1971 chega a terceira geração, a mais popular e a que ficou mais tempo em produção. A frente tinha capô elevado e quadrado, que obrigatoriamente vinha com molas para sua sustentação quando aberto. Este chamava atenção pelo nome Ford na frente e um logotipo horizontal da marca americana. Outro detalhe é que nas laterais haviam refletores laranjas junto à designação do modelo.
A tampa da caçamba com o nome Ford era para ser identificada à distância, enquanto a caçamba tinha estepe vertical e 1.655 litros de espaço. Aliás, a Ford F100 tinha capacidade de carga muito baixa, mas aceitável na época, sendo que a versão de quatro cilindros não levava mais que 660 kg contra 865 kg da versão V8. A cabine tinha teto branco, combinando com os detalhes exteriores.
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