Carro voador da Embraer já tem 200 encomendas

Carro voador de Embraer - Veículo elétrico de pouso e decolagem vertical (eVTOL)
Carro voador de Embraer – Veículo elétrico de pouso e decolagem vertical (eVTOL)

O carro voador da Embraer é um passo à frente para um futuro que até a pouco era apenas tema de desenhos animados ou filmes de ficção científica. Após uma incubação de 4 anos, é anunciada a Eve Urban Air Mobility Solutions Inc, uma startup lançada pela EmbraerX que tem como objetivo o desenvolvimento de carros voadores.

A Eve Urban Mability Solutions Inc se juntou o Halo, líder em operações de taxi aéreo dos Estados Unidos e no Reino Unido para desenvolver serviços e produtos de Mobilidade Aérea Urbana. Essa parceria garantiu o primeiro pedido de 200 unidades do Veículo Elétrico de Pouso e Decolagem Vertical (eVTOL), cujas entregas já estão programadas para 2026.

Francisco Gomes Netos, CEO da Embraer, cita em nota oficial: “A Eve está preparada para conceber a nova fronteira no transporte com aeronaves inteligentes, ambientalmente amigáveis e autônomas, o amplo suporte associado e soluções de gerenciamento de tráfego aéreo urbano”

A Eve, apoiada nos mais de 50 anos de experiência da Embraer, apresenta uma proposta de valor única ao se posicionar como uma parceira do ecossistema, além de oferecer todo um conjunto de produtos e serviços.

Além disso, para o projeto do carro voador da Embraer, a Eve aproveita a experiência da Atech, uma subsidiária do Grupo Embraer, no fornecimento de software de gerenciamento de tráfego aéreo mundialmente reconhecido para criar soluções que ajudarão a dimensionar com segurança a indústria de Mobilidade Aérea Urbana a partir de agora. Pois um dos maiores desafios é criar a regulamentação e sistema de gerenciamento dessas aeronaves, que deverão voar no mesmo espaço aéreo ocupado por helicópteros e aviões.

De acordo com Antonio Campelo, CEO da EmbraerX, esse futuro que parecia tão distante, está mais próximo do que imaginamos. “Muito se fala sobre o quão futurista é um eVTOL, sobre como será fabuloso fazer pelo céu um trajeto curto, urbano, que se faria de carro, ônibus ou metrô. Mas gosto de colocar a questão em uma perspectiva que vai além. Estamos falando de criar algo em parceria com a sociedade, ouvindo as necessidades reais das pessoas, envolvendo-as no processo, trazendo o ser humano e seus anseios para o centro da mesa. Isso é o que nos move.”

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