Pietro Fittipaldi era um dos principais candidatos a vaga na Haas. A equipe passou por um inicio de ano conturbado após o inicio do conflito entre Rússia e Ucrânia, o que resultou a saída do Piloto Nikita Mazepin e o rompimento da parceria com o maior patrocinador da equipe, a Uralkali, empresa do pai de Mazepin. Com tudo isso surgiram muitas dúvidas e um “problema”, que era escolher um novo piloto o mais rápido possível.
Imediatamente após a saída de Nikita Mazepin, a Haas afirmou que Pietro Fittipaldi era um dos principais candidatos para ficar com a vaga. No final, a equipe escolheu Kevin Magnussen, para decepção do brasileiro.
Pietro Fittipaldi na Haas
Fittipaldi participou dos dois últimos GPs em 2020 como substituto do então acidentado, Romain Grosjean. Atualmente, o brasileiro continua como piloto de testes e reserva da equipe americana. “Como piloto, claro que fiquei decepcionado porque foi muito próximo”, disse o neto do bicampeão de F1, Emerson Fittipaldi em conversa com a francesa AutoHebdo. “Eu entendo a decisão da equipe, mas também sei o que poderíamos ter alcançado juntos.”
Ele se refere aos bons testes e treinos que teve com a Haas. Além disso, o brasileiro teve muito apoio dos torcedores brasileiros e americanos. Afinal Fittipaldi nasceu em Miami, o mesmo lugar onde um GP será realizado pela primeira vez no início de maio.
Nesta temporada, Fittipaldi além de manter sua função de reserva na Haas F1, também vai correr na ELMS. Essa categoria de resistência começa domingo na França. Ainda este ano Fittipaldi também estará ativo nas 24 Horas de Le Mans. Ele ainda não desistiu do sonho de eventualmente correr na Fórmula 1. “Eu não diria que o capítulo está encerrado”, concluiu.
Fonte: F1 Mania