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Volkswagen e-Delivery – Ambev e Femsa já encomendaram

Volkswagen e-Delivery

O Volkswagen e-Delivery é o caminhão elétrico desenvolvido para uso urbano que otimiza  pequenas viagens, especialmente para entregas de produtos. O projeto é 100% brasileiro e sairá da fábrica de Resende (RJ) tendo 2 versões disponíveis. Com elas, o e-delivery atende uma ampla gama de aplicações e mesmo mais caro, promete compensar a diferença de preço em até 5 anos.

“O custo inicial, por conta do baixo volume da produção, é maior.  Mas isso se paga em cinco anos, graças à economia de combustível e os custos reduzidos de manutenção”, prometeu o presidente da Volkswagen Caminhões e Ônibus, Roberto Cortes.

As versões são o Volkswagen e-Delivery 11 toneladas 4×2, pesando 10.700 kg que carrega até 6.320kg e custará aproximadamente R$ 690.000,00. A outra é o e-Delivery 14 toneladas 6×2 pesando 14.300 kg que carrega até 9.055kg e custará aproximadamente R$ 800.000,00. Isso representa entre 2,5 e 3x o preço de mercado dos concorrentes.

Mesmo com preço alto a Ambev já encomendou 100 unidades e tem intenção de outras 1500. Já a Femsa encomendou 20 unidades e ambas vão colocar os caminhões em operação ainda em 2021.

Os dois modelos usam o mesmo motor síncrono de corrente alternada que entrega 408cv e 219kgfm de torque e autonomia de até 250km. Cada um dos pacotes de bateria pesa 190kg e podem estar agrupadas em conjuntos de 3 ou 6, o que pode acrescentar 1.100kg ao peso total. O caminhão perde apenas 4% de sua energia na conversão entre o motor e suas baterias, conferindo boa eficiência energética. A montadora divulga que em apenas 45 minutos as baterias atingem 80% de sua carga operacional. Além disso, 40% da energia dissipada nas frenagens é usado para recarregar as baterias.

O Volkswagen e-Delivery sofreu intensos testes, que visando os mercados internacionais, incluíram ensaios de interferência magnética a operação em temperaturas que vão de -20º C a 55º C. Na parte interna, o visual é praticamente o mesmo de um caminhão convencional e se limita apenas ao conta-giros que se tornou indicador de carga ao velocímetro. Um seletor de marchas substitui a alavanca de câmbio e se parece com os botões de ajuste de faróis que já conhecemos, escolhendo entre ponto morto, marcha à ré e a única marcha à frente. Um sistema de inteligência artificial usa comandos de voz para responder a questionamentos do motorista e dispensando o famoso manual no porta-luvas.

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