Karla Diebe fundou a Foccus Cegonhas pouco antes da pandemia, faturou R$ 1,5 milhão em 2020 e já tem 12 unidades franqueadas
O Uber de caminhão-cegonha nasceu quando o sócio e ex-marido da empreendedora, Luiz Maia, 35 anos, que tem mais de 12 anos de experiência com logística, percebeu que poderia criar uma espécie de “uber de caminhão-cegonha” e propôs sociedade à Diebe. A possibilidade de empreender com um capital inicial menor do que o necessário para abrir uma cozinha chamou a atenção dela. O investimento inicial foi de R$ 80 mil.
No modelo de negócio da Foccus Cegonhas, motoristas donos de caminhões-cegonha podem se cadastrar na plataforma da empresa e receber demandas de transporte de veículos. A empresa disponibiliza bases para que os caminhões possam ficar estacionados, receber os clientes pessoalmente e passar por fiscalizações.
“Criamos um software próprio de gestão para que as unidades franqueadas possam falar diretamente com o cliente final. Na Foccus, o franqueado cuida da parte comercial como um todo, incluindo captação e fechamento de contratos”, diz.
Diebe conta que, com o tempo, percebeu que precisaria enfrentar desafios adicionais no negócio. “Sofri muito preconceito por ser nova e, principalmente, por ser mulher. Eu fui conquistando meu espaço e fiz até amigos no ramo. Hoje, tenho o respeito e o carinho de muitos deles.”
A ideia é ter uma base em cada grande centro, pelo menos. Hoje já são quatro implantadas ou em processo de abertura no Sul, no Sudeste e no Nordeste. Atualmente, 1.500 motoristas estão cadastrados na plataforma.
A ideia de levar o negócio para franquias surgiu ainda em julho do ano passado, quando motoristas e clientes de diversos estados começaram a aparecer. A empreendedora percebeu que seria necessário ter um ponto de contato mais próximo em cada região. O modelo foi formatado ao longo de 2020 e iniciou a expansão em março de 2021, um ano após a fundação.
Artigo original de Pequenas Empresas Grandes Negócios