Poucas flores encantam tanto quanto o crisântemo, com suas pétalas exuberantes e variedade de cores vibrantes. Muito usado em arranjos florais e canteiros, ele também tem um espaço garantido nos vasos de quem cultiva flores em casa. Mas o que pouca gente sabe é que existe um truque simples na hora da rega que pode prolongar bastante a vida útil das flores. Quem aprende essa técnica percebe uma diferença nítida no tempo de florada — e também na saúde da planta como um todo.
A técnica que faz as flores do crisântemo durarem mais se chama rega por capilaridade. Ao invés de despejar a água diretamente sobre a terra ou sobre as folhas, a planta é regada por baixo, absorvendo a umidade através dos furos do vaso. Para isso, basta posicionar o vaso dentro de um recipiente com cerca de dois dedos de água e deixar por 15 a 20 minutos. A planta absorve o quanto precisa, evitando o excesso de umidade nas raízes e o acúmulo de água nas folhas — dois fatores que reduzem o tempo de florada e favorecem o apodrecimento.
Ao contrário de outras plantas mais resistentes, o crisântemo é sensível ao excesso de umidade. Suas raízes finas podem facilmente sofrer com fungos se a água for aplicada em excesso ou se ficar acumulada no substrato por muito tempo. Além disso, ao molhar as flores e folhas diretamente, aumenta-se o risco de doenças fúngicas como oídio e podridão cinzenta, que surgem principalmente em ambientes abafados ou pouco ventilados.
Mesmo com a rega por baixo, a frequência também importa. O ideal é tocar a superfície da terra com os dedos e só regar novamente quando ela estiver seca a cerca de 2 cm de profundidade. Isso geralmente acontece a cada dois ou três dias, dependendo da temperatura ambiente e da ventilação do local. Em dias muito quentes, a necessidade pode ser diária, mas é importante evitar criar uma rotina fixa sem observar o solo.
Um detalhe importante para aplicar esse truque corretamente é usar um recipiente limpo e largo o suficiente para acomodar o vaso com estabilidade. Prefira pratos de cerâmica ou plástico resistentes e evite materiais que possam soltar resíduos. Não deixe a água acumulada no prato após os 20 minutos de absorção, para não atrair mosquitos ou causar proliferação de bactérias. O uso de um pano por baixo do vaso também pode ajudar a manter a área seca ao redor.
Além da rega correta, existem outros cuidados que ajudam o crisântemo a florescer com mais vigor e por mais tempo:
O substrato ideal para crisântemos é leve, rico em matéria orgânica e com boa drenagem. Misturas com terra vegetal, areia grossa e húmus funcionam bem. Evite substratos compactos, que retêm muita água.
Crisântemos gostam de luz, mas o sol direto nas horas mais quentes do dia pode queimar as flores. O ideal é deixá-lo em um local bem iluminado com sol filtrado, como uma varanda com cortina leve ou um ambiente próximo a uma janela voltada para o leste.
Retire flores murchas e folhas secas com frequência. Isso evita o gasto de energia da planta com partes que não se desenvolverão mais, estimulando novas brotações. A poda também melhora a circulação de ar e previne doenças.
Adubos ricos em fósforo ajudam a prolongar a florada. Produtos como farinha de osso, NPK 4-14-8 ou fertilizantes líquidos para flores podem ser aplicados com moderação. Sempre leia as instruções do fabricante para evitar excesso de nutrientes.
Mesmo com todos os cuidados, é natural que a florada chegue ao fim após algumas semanas. Quando isso acontecer, corte os galhos floridos próximos à base, mantendo a planta apenas com as folhas saudáveis. Continue regando e adubando normalmente. Com o tempo, novos brotos surgirão, indicando que o ciclo da próxima florada já começou. Em regiões mais frias, o crisântemo pode até entrar em dormência, mas volta a crescer com força na primavera.
Quem já se apaixonou por essa planta sabe: cada flor que se abre parece uma pequena celebração. Com o truque certo de rega e um olhar atento para os detalhes do cultivo, os crisântemos se tornam ainda mais generosos em sua beleza. E o melhor: você não precisa de grandes investimentos, apenas de tempo, dedicação e vontade de aprender com o ritmo da natureza.
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