Porsche desiste da parceria com Red Bull na F1

A Porsche desiste da parceria com Red Bull na F1, que havia sido programada para 2026, e confirma que as negociações chegaram ao fim. Tudo começou com a aprovação da Volkswagem, que autorizou a Porsche a avançar nas negociações, que começaram junto a Red Bull.

Mas o processo demorou mais do que o esperado, gerando incerteza da Red Bull sobre a oferta da Porsche de ter uma participação de 50% na equipe, o que levou ao fim das negociações entre as gigantes.

Porsche desiste da parceria com Red Bull na F1 – A explicação

A Porsche fez comunicado sobre a negociação: “Nos últimos meses, a Dr. Ing. h.c. F. Porsche AG e a Red Bull GmbH conversaram sobre a possibilidade da entrada da Porsche na Fórmula 1. As duas empresas chegaram à conclusão conjunta de que essas negociações não serão mais continuadas.”

“A premissa sempre foi que uma parceria seria baseada em pé de igualdade, que incluiria não apenas uma parceria de motores, mas também a equipe. Isso não poderia ser alcançado. Com as mudanças de regras finalizadas, a categoria continua sendo um ambiente atraente para a Porsche, que continuará sendo monitorado”.

A intenção da marca alemã era entrar no circo da F1 em 2026, concentrando esforços na nova geração de motores e combustíveis sustentáveis. Além disso, a Porsche planejava ter participação de 50% na equipe RedBull.

O chefão da Red Bull F1, Christian Horner, deixou claro que que os planos para sua operação com a Red Bull Powertrains para 2026 estão progredindo, independentemente da qualquer acordo com outro parceiro. “A equipe é o maior ativo de marketing global para a Red Bull. então por que comprometeríamos isso estrategicamente a longo prazo?” disse ele em Zandvoort, domingo passado (3).

“Para 2026, estamos totalmente comprometidos. Recrutamos alguns dos melhores talentos da Fórmula 1 na Red Bull Powertrains, criamos uma fábrica em 55 semanas, com dinamômetros totalmente comissionados, construímos nosso primeiro protótipo de motor para 2026 e o executamos antes das férias de verão.”

“Estamos em uma trajetória realmente empolgante que não depende de envolvimento ou investimento externo, se houver estrategicamente o parceiro certo.”

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