Entenda as polêmicas por trás da compra do Twitter
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Depois de semanas de especulação, o acordo de compra do Twitter pelo bilionário sul-africano Elon Musk foi oficializado ontem (25) num valor que deve girar em torno de US$ 44 bilhões (cerca de R$ 214 bilhões).
O empresário, fundador da Tesla (empresa de carros elétricos) e da SpaceX (de exploração espacial), pode estar satisfeito com a aquisição, mas continua no meio de polêmicas.
A hashtag "RIPTwitter" (descanse em paz, Twitter) virou parte dos tópicos mais comentados da plataforma ontem. Internautas já ameaçam abandonar a rede social.
"Liberdade de expressão é a base do funcionamento da democracia, e o Twitter é a praça de discussão digital, onde são debatidos os assuntos vitais para o futuro da humanidade", disse Musk em comunicado após o anúncio oficial da compra.
"Tuiteiro" muito ativo desde 2009, Musk é o oitavo maior perfil da rede social. Ele tinha 81 milhões de seguidores até a semana passada. Agora, soma 83,8 milhões.
Nos últimos meses, ele vinha questionando mais intensamente a falta de liberdade de expressão e a moderação de conteúdo no Twitter (como bloqueio de usuários e exclusão de comentários que violem os termos de uso).
Musk é um dos maiores críticos ao banimento permanente do ex-presidente dos Estados Unidos Donald Trump da plataforma — ele foi suspenso do Twitter acusado de incitar a violência durante a invasão ao Capitólio, Congresso dos EUA.