Lucas Lucco usou seu Instagram para publicar uma homenagem a Marília Mendonça, falecida na última sexta-feira (5). Em uma série de stories, o cantor mostra com muito carinho a VW Saveiro repleta de som de competição que era da amiga. Ele comenta: “Mostrar uma coisa para vocês aqui. Você vê como são as coisas. Essa saveiro de som que eu tenho aqui em casa, a Marília vendeu na pandemia e ela veio aqui para casa. Sempre que eu olhar para a garagem agora, como se eu não fosse lembrar, mas vou lembrar da Marilinha, ela adorava carro de som, rebaixado”.
A morte da amiga causou uma reflexão no sertanejo, relembrando momentos de dificuldade em viagens. Ele desabafa: “Quantas vezes eu e minha equipe já corremos risco. Foram muitas vezes que tive que sair correndo de um show para o aeroporto ou para outra cidade e vi o motorista dormindo ao volante sendo vencido pelo cansaço. Tempestades muito fortes em viagens feitas em aviões de pequeno porte. Por pelo menos duas vezes, as turbulências eram tão fortes que eu comecei a orar achando que não iria passar daquele dia”.
A jovem estrela da música sertaneja morreu aos 26 anos, na queda do avião bimotor, que levava a cantora até Caratinga (MG), onde ela faria show no final de semana. No acidente também morreram a tripulação, Geraldo e Tarciso, assim como o tio da cantora, Abicieli, e seu produtor, Henrique Bahia.
O cantor seguiu a sua homenagem com esse post, onde mostra uma música feita com carinho para a amiga Marília Mendonça:
Escrevi essa música em homenagem a querida Marília, Silveira, Henrique, Geraldo e Tarciso. Usei os nomes das músicas dela como inspiração e eu espero que ela consiga traduzir nossos sentimentos diante desse acontecimento tão inesperado.
Letra:
Ouço sua voz EM TODOS OS CANTOS
Mas onde vc tá?
Hoje o dia acordou SEM SAL
E todo mundo tá sofrendo igual
Todo mundo todo mundo vê
Todo mundo todo mundo vê
A ESTRELINHA vai brilhar
Em outro lugar
Tempo INFIEL nem pra avisar
Mas…
Deus é quem vai cuidar
Ah, como é que eu vou superar?
Pra sempre virou nunca
Me diz DE QUEM É A CULPA?
Ah, não quero acreditar
Que a vida é um sopro mesmo
É frágil como GRAVETO
Como é que eu vou superar?