A maciça maioria das negociações automotivas nos dias de hoje se baseia nos dados da Tabela Fipe, uma importante ferramenta de apoio na compra e venda. Apesar de dificilmente você vender pelo preço de tabela, na hora da compra você acaba usando essa referência para eventuais negociações que envolvam reparos, troca de peças ou manutenção corretiva, descontando esses valores do preço da tabela para fechar a sua oferta ao vendedor.
Conhecendo melhor a Tabela Fipe
A Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas começou a elaborar, em 1973, uma tabela para auxiliar os cursos de Administração, Economia e Contabilidade da Universidade de São Paulo. A Tabela Fipe como conhecemos hoje, entrou em vigência oficial, em 1998.
A sua formatação de conteúdo é bem complexa, com extensa coleta de preços, considerando os valores de carros, motos e caminhões em todo o país para veículos novos e usados. Com esses dados, são descartados os maiores e menores valores e definido o preço médio de cada modelo/ano. Após esse processo finalmente o preço é referenciado na Tabela e aparece na sua consulta. Para garantir a credibilidade da ferramenta, ela é atualizada mensalmente.
A Tabela Fipe está tão inserida no mercado brasileiro que hoje ela também é a referência para valores de IPVA e de seguro. Mas existem muitas nuances consideradas na hora de fechar negócio na prática. Veículo muito depreciado e com muitas manutenções a fazer, joga o preço final bem abaixo da tabela. Já veículos exclusivos, raros ou com quilometragem muito baixa, podem ter seu valor bem acima da referência da tabela. Também temos variações entre regiões do país, como exemplo citamos as Picapes e SUVs que tem depreciação menor na região centro-oeste e apresentam valores maiores do que outras regiões.
A consulta está disponível a qualquer comprador, sem custo, via site ou app, bastando informar os dados a serem pesquisados e com resultado na hora. Bons negócios!!