Explicando de forma mais simples, o V8 é conectado a três motores elétricos, desenvolvidos pela Yasa. Um para cada uma das rodas traseiras e um ligado ao virabrequim, que funciona como motor de arranque. Segundo a Koenigsegg, eles seriam os motores elétricos mais poderosos em uso no mundo (na época do seu lançamento). A ideia é genial: para sair da imobilidade, são eles que atuam, com seu torque brutal, permitindo que o motor a combustão entre em cena em sua faixa de giros mais adequada. Em outras palavras, é como se os motores elétricos fossem as marchas do Regera. Mas eles vão muito além do papel das engrenagens: recuperam a energia das frenagens, convertem a energia térmica do V8 em eletricidade e permitem que o hipercarro tenha vetorização de torque.
Tudo isso faz a Koenigsegg chamar seu Regera de um tipo diferente de híbrido. Primeiro porque, sem transmissão, ele elimina uma importante fonte de perdas de energia. E não só por conta da massa, que é bastante reduzida, mas porque o KDD é 50% mais eficiente do que um câmbio CVT, por exemplo.
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