O SUV Citroën C5 Aircross foi apresentado no Salão de Paris em 2018 e acaba de ganhar a sua primeira reestilização de meia vida. Quando lançado a montadora prometeu lançá-lo no Brasil, mas não há nada confirmado até hoje.
As mudanças se concentram na parte frontal, que fez o SUV trocar os faróis duplos, por uma peça única, com a iluminação diurna DRL em LED apresentada como duas linhas que saem da grade e passam por cima dos faróis. Essas linhas que saem da grade são pontilhadas a se conectam ao logo da montadora, criam uma assinatura visual bem diferenciada, algo que a Citröen gosta de fazer.
O para-choque foi redesenhado e tem a entrada de ar inferior de tamanho maior, passa a impressão de que o carro é mais largo. Já as entradas verticais laterais ajudam a melhorar a circulação de ar e melhoram a aerodinâmica. Na tarde traseira, a carcaça das sinaleiras mudou e o desenho interno em LED é novo. Completam as mudanças visuais as novas rodas de 18 polegadas e a pintura preta do rack de teto e das capas dos espelhos retrovisores.
Internamente, o SUV Citroën C5 Aircross ganhou console central com novos contornos para acomodar a nova central multimídia de tela flutuante de 10 polegadas e tela touch screen. O Câmbio é controlado por um pequeno seletor e os bancos têm acabamento em Alcântara e couro perfurado, são ventilador e tem massageador nas versão mais caras.
A motorização segue sem alterações, com 2 opções sendo o 1.2 turbo de três cilindros e 130 cv ou o 1.5 diesel de 130 cv. Alguns mercados ganham o 1.6 turbo de 225 cv. Além disso, mantêm-se a opção híbrida plug-in de 225 cv, com o mesmo conjunto usado pelo Peugeot 3008 PHEV.
O Citroën C5 Aircross renovado estará à venda na Europa em meados do ano. Os preços ainda não foram divulgados, mas espera-se que comecem em 27.500 euros (R$ 174.108). Sua chegada ao Brasil ainda é um mistério. Apesar da marca ter prometido o SUV, ele nunca chegou ou nem mesmo foi avistado em testes por aqui.
Com a nova estratégia da Stellantis, posicionando a Citroën como uma marca com carros mais baratos, é possível que nem venha mais para deixar que a Peugeot cuide dos clientes que buscam algo mais caro com o 3008. Por outro lado, poderia ser uma boa vitrine das tecnologias da marca, mudando a percepção do brasileiro.
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