Ford F-100/F-1000: 20 anos (1971 – 1991)
A F100 de 1957 tinha motor V8 4.5 a gasolina com 167 cavalos e torque de 38,7 kgfm, com câmbio manual de três marchas com alavanca na coluna de direção. Foi nacionallizado no ano seguinte com para-brisa maior e versão apenas com cabine e chassi, favorecendo a instalação de carrocerias diversas. Uma caçamba mais larga foi introduzida também, mas a Ford percebeu que no começo dos anos 60, os clientes já estavam usando a Ford F100 também para lazer.
Em 1962, chegou a segunda geração da Ford F100 no Brasil, com ter índice de nacionalização elevado e ganhou carroceria mais quadrada, com para-malas integrados ao desenho do capô e caçamba. A utilitária veio ainda com a versão Passeio, que tinha foco no conforto com suspensão mais macia e pintura “saia-e-blusa”. Havia também a versão de trabalho, a Ranchero, que adotava o nome da picape leve da Ford no mercado americano, sendo mais robusta e dura, mas ambas mantinham a mesma mecânica da anterior, ou seja, o velho Ford 292 V8 4.8 e seu câmbio manual de três marchas “no volante”.
Em 1971 chega a terceira geração, a mais popular e a que ficou mais tempo em produção. A frente tinha capô elevado e quadrado, que obrigatoriamente vinha com molas para sua sustentação quando aberto. Este chamava atenção pelo nome Ford na frente e um logotipo horizontal da marca americana. Outro detalhe é que nas laterais haviam refletores laranjas junto à designação do modelo.
A tampa da caçamba com o nome Ford era para ser identificada à distância, enquanto a caçamba tinha estepe vertical e 1.655 litros de espaço. Aliás, a Ford F100 tinha capacidade de carga muito baixa, mas aceitável na época, sendo que a versão de quatro cilindros não levava mais que 660 kg contra 865 kg da versão V8. A cabine tinha teto branco, combinando com os detalhes exteriores.
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