Kavak chega ao brasil e revoluciona mercado de usados

Kavak chega ao brasil e revoluciona mercado de usados
Kavak chega ao brasil e revoluciona mercado de usados

A Startup Kavak chega ao brasil investindo 2,5 bilhões e promete revolucionar o mercado de compra e venda de carros usados. O anuncio foi feito na terça (27) e apresentou parte do plano de negócios no país.

A marca nasceu em 2016 depois de experiências ruins na compra e venda de carros usados dos sócios Carlos Garcia Ottati, Loreanne Ottati e Roger Laughlin Carvalho. O crescimento foi rápido, e a Kavak foi o primeiro “unicórnio”, uma startup com valor de mercado igual ou superior a US$1 bilhão, marca alcançada em 2020 no México. Hoje, o valuation da startup já bate US$ 4 bilhões.

Uma rodada para captação de US$ 1,3 bilhão teve participação de Kaszek (Creditas, GetNinjas, Quinto Andar), General Atlantic (Unico, Hotmart, XP Investimentos), SoftBank (Loggi, Gympass, Volanty), DST Global (Airbnb, Alibaba, Facebook), Endeavor Catalyst (Creditas, Méliuz, Rappi), D1 Capital Partners (Loft, Zomato, Wise), Ribbit Capital (Brex, Coinbase, Guiabolso) e Founders Fund (Airbnb, Facebook, SpaceX). Em janeiro desse ano, mais uma rodada captou US$ 485 milhões.

A Startup Kavak chega ao brasil trazendo a sua operação que inicia com o vendedor preenchendo algumas informações simples sobre o carro, que deve ter até 10 anos e menos de 90.000km, de forma online. A próxima etapa é agendar uma inspeção na sua casa ou em uma das 6 lojas (serão 20 até o final de 2021). São 240 itens analisados em aproximadamente 45 minutos. Com algoritmo próprio, que considera as variáveis de mercado, é apresentada uma proposta de preço para o veiculo. O pagamento tem 3 formas de ser concretizado, e quanto maior o tempo, maior é o valor pago. Pode ser de forma imediata, em 30 dias ou apenas quando o carro for vendido. Não existe intermediação, e a Kavak compra todos os carros, fazendo melhorias estéticas e mecânicas e só então faz o cadastro do carro na sua plataforma de vendas.

Na coletiva de imprensa, Roger Laughlin agora diretor da operação brasileira mencionou que “A forma de comprar e vender carros na América Latina não evoluiu muito nos últimos 50 anos. Inclusive tem ficado mais complexa, porque o acesso à informação é maior e mais rápido. Quatro a cada dez brasileiros sofrem algum problema ao comprar”. O venezuelano é otimista com o potencial do mercado brasileiro. “Acreditamos que o Brasil poderá se tornar nosso maior mercado no mundo. Hoje, o país está atrás apenas dos Estados Unidos e da China em compra e venda de carros”. Ele completa: “Queremos transformar completamente a experiência de comprar, vender, trocar e ter um carro. Nosso negócio é 30% carro, e 70% soluções que vamos construindo para nossos clientes”, diz Laughlin. “Queremos estar com o cliente desde o primeiro carro que ele compra até o último que ele vende.”

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