Jeep Commander 1.3 Turbo – Consumo urbano e rodoviário

O Jeep Commander 1.3 Turbo foi lançado em 2021 com a clara missão de abocanhar uma fatia do nicho em que a Toyota SW4 tinha a supremacia. Ele é o primeiro produto desenvolvido inteiramente no Brasil e veio para essa batalha com a SW4 trazendo os mesmos 7 lugares disponíveis, mas com ingredientes extras que fazem a diferença e chamam a atenção dos interessados no SUV da Toyota.

Jeep Commander 1.3 Turbo
Jeep Commander 1.3 Turbo

Os grandes diferenciais do Jeep Commander 1.3 Turbo são a clara entrega de um produto premium, com ótimo acabamento, visual mais urbano do que fora-de-estrada e principalmente a quantidade de tecnologia embarcada. A alta procura está acima de capacidade de produção do modelo, o que se transforma em uma longa fila de espera até botar as mãos em um modelo 0km.

Internamente, mesmo com dimensões bem maiores, é como se você estivesse ao volante de um Compass. Há painel de instrumentos de 10,25 polegadas totalmente digital e sistema multimídia com 10,1 polegadas. Na parte externa, a suspensão é silenciosa, mesmo usando grandes rodas de 19 polegadas.

Voltemos ao foco, que é o consumo do motor 1.3 turbo de 185cv de potência. As versões com essa motorização batem de frente com o Volkswagen Tiguan e o Caoa Chery Tiggo 8. Usando injeção direta, o motor oferece um torque de 27,5kgfm que se traduz em um desempenho honesto mesmo com o peso de 1700kg.

Jeep Commander 1.3 Turbo
Jeep Commander 1.3 Turbo

O consumo real do Jeep Commander 1.3 Turbo

Um teste real com o Jeep Commander 1.3 Turbo foi feito pela colunista Rafaela Borges do Uol mostrou números de consumo pouco empolgantes: “No primeiro cenário, rodei 200 km nas rodovias Anhanguera e Bandeirantes, de pista dupla e trânsito rápido. Fui fazendo o tempo todo acelerações fortes, dessas que são necessárias para realizar uma ultrapassagem em pista simples, por exemplo”

Rafaela continua: “Rodei exatos 205 km e enchi o tanque. Foram 31,46 litros, ou seja, 6,5 km/l de etanol. Alto? Demais. Mas eu exigi tudo do carro. Nos quilômetros seguintes, passei a rodar a cerca de 100 km/h constantes. Na hora de ganhar velocidade, fiz o processo sempre de maneira bem progressiva, como se estivesse usando o controlador de velocidade adaptativo. O maior problema do Commander Flex é a autonomia. Na cidade, rodei quase 100 quilômetros por sete dias, sem passar por vias urbanas de trânsito rápido. O resultado: consumo médio de 4,5 km/l, também com 100% de etanol no tanque.”

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