Carro elétrico – O lado ruim que ninguém conta

Carro elétrico – ameaça à força de trabalho

A ameaça à força de trabalho
A ameaça à força de trabalho

Construir um carro elétrico é um processo bem mais simples do que um carro a combustão, em torno de 30% a menos de trabalho envolvido.

Falando especificamente de número de componentes, enquanto um modelo convencional usa aproximadamente 30.000 peças, um elétrico usa algo em torno de 11.000.

A extinção dos veículos a combustão vai acabar com as fábricas que fornecem motores a gasolina, radiadores, câmbios, velas, injeção eletrônica.

Mesmo que elas entrem para o mercado de elétricos, seriam fornecedores demais para componentes de menos. É um risco real de desemprego em larga escala. 

O Instituto Fraunhofer para Organização e Engenharia Industrial fez um estudo encomendado pela Volkwagen. Ele mostra que 12% dos empregos da indústria devem sumir, já considerando as novas funções que irão surgir.

Além disso, o Departamento Federal de Estatísticas da Alemanha (Destatis) calcula que, das 830 mil vagas do setor no país, cerca de 410 mil (49%) serão eliminadas até 2030.

Agora considere os 2,7 milhões funcionários europeus ligados às montadoras e amplie esse raciocínio para o restante do mundo. Estamos falando apenas de empregos diretos dentro das fábricas, sem considerar os indiretos ligados a fornecedores do setor

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